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domingo, 30 de outubro de 2011

Capistrano: Nós comunistas nos orgulhamos de nossa história

Por Antonio Capistrano*
 
História que vem desde o Manifesto Comunista de 1848, passando pela Revolução Russa de 1917, pela vitória contra o nazismo na Segunda Guerra Mundial em 1945, pela Revolução Chinesa de 1949 e pela Revolução Cubana de 1959, marco da luta dos povos oprimidos contra o imperialismo. Nos orgulharmos também de nossa luta contra o colonialismo no continente africano e contra as ditaduras e as oligarquias na América Latina e no Caribe

Nesta longa trajetória não podemos esquecer os nomes de Marx, Engels, Lênin, Stálin, Ho Chin Mim, Che, João Amazonas, Prestes, Marighela, Apolônio de Carvalho, Ana Montenegro, Wlademir Herzog, Alvaro Cunhal, Pablo Neruda, Saramago, Portinari, Jorge Amado, Graciliano Ramos, Glênio Sá, Alírio Guerra, doutor Vulpiano, Lourival de Góis, Chico Guilherme, Zé Moreira, e tantos outros que lutaram e se sacrificaram pela justiça social, pela classe trabalhadora, na defesa da sua utopia

Claro que nessa trajetória cometemos erros, equívocos, pecamos, mas sem perder a capacidade de autocrítica, elemento basilar na vida de um militante comunista e de todos os partidos marxistas do mundo, como também, sem perder o foco da nossa luta que é a construção de um mundo de paz, e a paz só se conquista com justiça social.

Nós comunistas sempre tivemos como ponto basilar da nossa luta a construção de uma sociedade justa e pacífica, sociedade onde todos possam viver em harmonia entre si e com a natureza. Essa é nossa luta, essa é a nossa história, essa é a nossa utopia, uma utopia possível de ser concretizada.

Por tudo isso, nós comunistas nos orgulharmos da nossa história, não temos motivo de renegar ou de ter vergonha do nosso passado, do nosso presente, nem dos nossos princípios. O filosofo marxista Domenico Losurdo, no seu excelente trabalho “Fuga da História? A Revolução Russa e a Revolução Chinesa vistas de hoje”, afirma: “Se a autocrítica é o pressuposto da construção da identidade comunista, a autofobia é sinônimo de capitulação e de renúncia a uma identidade autônoma”. Não podemos capitular, não temos motivo para isso. Apesar da campanha midiática, mentirosa, falseando os fatos, campanha permanente orquestrada contra nós, temos consciência da pureza dos nossos ideais e da justeza da nossa luta.

Quando estudamos a história do movimento comunista mundial sentimos orgulho dela. Renegar esse passado é renegar a história dos nossos mártires, daqueles que se doaram a luta por um mundo verdadeiramente democrático e socialmente justo, onde o ponto de partida seja igual para todos. Renegar esse passado é renegar a história de Luis Maranhão, Hiran Pereira, José Silton, Emanuel Bezerra, Davi Capistrano, José Raimundo, Virgílio Gomes da Silva, Anatália de Souza Melo Alves, dos que como eles morreram nos porões da ditadura, muitos deles sem o direito a um sepultamento e uma certidão de óbito. Foram muitos os comunistas trucidados.

O movimento comunista internacional sempre teve nos seus quadros grandes figuras da vida intelectual e científica que se juntava aos milhares de trabalhadores do campo e da cidade na luta contra o imperialismo, contra o colonialismo e o latifúndio, causadores da miséria e do atraso, do subdesenvolvimento e da fome, em todo o mundo.

No Brasil, os comunistas estão presentes em todos os momentos decisivos da história contemporânea, sempre ao lado do povo, na luta pelas conquistas da classe trabalhadora, pela consolidação de uma verdadeira democracia e na defesa das riquezas do nosso país.

O ideal de uma sociedade socialista continua vivo, apesar da violenta campanha anticomunista patrocinada pela grande mídia, nacional e internacional, a mesma mídia que sempre esteve contra os avanços democráticos e a classe trabalhadora.

Apesar de tudo, nós comunistas continuamos firmes na busca da nossa utopia, repetindo o que disse o velho camarada Apolônio de Carvalho – vale a pena sonhar.

A luta tem sido longa e árdua, apesar dos fascistas e do PIG – o Partido da Imprensa Golpista, a nossa perseverança tem permitido avanços na consolidação das liberdades democráticas e das conquistas da classe trabalhadora.

O filosofo Domenico Losurdo, marxista italiano, participando de um seminário, em Fortaleza, sobre as esquerdas após o fim da União Soviética, levantou a necessidade de um novo bloco histórico para impulsionar o internacionalismo, disse ele que esta meta só será possível “se os partidos comunistas recuperarem o orgulho da sua própria história e reforçarem sua capacidade de análise concreta da situação concreta”. E isso vem ocorrendo em todo o mundo, a onda neoliberal está passando, nós comunistas retomamos a nossa luta e com orgulho estamos a empunhar a bandeira do socialismo. O sistema capitalista tem demonstrado a sua ineficácia, o modelo neoliberal é um fiasco, hoje os Partidos Comunistas na Europa e os governos de esquerda na America Latina retornam ao seu caminho que é fortalecer os movimentos de esquerda e enfrenta a onda anticomunista com altivez, consciente da justeza das nossas ideias.

A luz no fim do túnel volta a brilha e nós comunistas estamos a dizer em alto e bom som, nós comunistas nos orgulhamos da nossa história.


* Antonio Capistrano é ex-reitor da Universidade do Estado do Rio Grande do Norte é militante comunista desde 1961 - PCdoB

quinta-feira, 27 de outubro de 2011

Orgulho de ser PCdoB

Luciano Siqueira *

Na história institucional brasileira sinuosa tem sido a trajetória dos partidos políticos. Não apenas no Império e na República Velha, quando quase inexistia prática democrática, mas mesmo após a Revolução de 30, quando se desencadeou um período de transformações significativas na sociedade.

Entretanto, os longos interregnos autoritários que se sucederam entre 30 e 85 – sobretudo o Estado Novo e a Ditadura Militar – significaram enorme obstáculo à construção de partidos consistentes e estáveis.
O fato é que sempre predominaram, em nosso País, agremiações partidárias efêmeras, conjunturais e frágeis. Mesmo partidos que se organizaram retomando siglas existentes em situações passadas, o fizeram sem coerência com a linha e a feição política de antes.
O Partido Comunista do Brasil se distingue, dentre todos, por se manter há 89 anos atuante e presentes em todas as lutas importantes de caráter popular e democrático de nossa história recente. Em que pesem a perseguição policial, a interdição legal e a carga de preconceitos que por durante muito tempo pairaram sobre si, o Partido foi capaz de sobreviver, crescer e conquistar papel indispensável na cena política.
Isto porque aliou fidelidade à base teórica e ideológica em que se funda – o marxismo-leninismo – o empenho permanente em ligar-se ao povo. Evoluiu teórica e politicamente. Alcançou a maturidade. Hoje ostenta um Programa Socialista a um só tempo cientificamente lastreado e consentâneo com as peculiaridades da realidade brasileira.
Também contribuiu e contribui para a existência exitosa do PCdoB a sua têmpera militante. Nesses quase 90 anos, milhares dos melhores filhos do povo fundiram seu destino pessoal ao projeto partidário e nacional. Foram capazes de lutar sob as mais adversas condições, inúmeros pagando com a própria vida pela fidelidade à causa que abraçaram.
É esse Partido, assim temperado no transcurso de batalhas históricas e atuais, que enfrenta no presente momento agressiva e odiosa campanha visando a denegri-lo. O combate que se trava através da grande mídia, feita porta-voz da direita mais abjeta, contra o ex-ministro Orlando Silva busca precisamente o impossível: abater, enfraquecer e derrotar o PCdoB. Mas encontra nos comunistas uma fortaleza unida, determinada e amplamente respaldada pelos aliados e pelo prestígio conquistado junto a crescentes parcelas dos trabalhadores e do povo.
O PCdoB resiste com altivez e mais uma vez vencerá, pois – como dizia João Amazonas – “é a consciência e a honra da nação”. 


* Médico, deputado estadual em Recife, membro do Comitê Central do PCdoB

quarta-feira, 26 de outubro de 2011

Comissão Política do PCdoB em Terezinha é ampliada

Camarada Professora Elenilda, nova integrante da CP do PCdoB
 A comissão Política do Partido Comunista do Brasil em Terezinha foi ampliada e agora conta com mais um integrante, a camarada Professora Elenilda, que foi eleita por unanimidade na última reunião do PCdoB como membro da CP do Comitê Municipal do PCdoB em Terezinha. Mais nomes podem vir a participar da CP.




Confira a relação da CP do CM do PCdoB em Terezinha:
Erlando Bezerra (Presidente)
Adriano Campos (Vice)
Clóvis Manfrini (Secretário de Organização)
Professor Márcio (Secretário de Finanças)
Emanuel Alves (Secretário Sindical)
José Rafael
Professora Elenilda

Walter Sorrentino: PCdoB cresce com vigor

O PCdoB cresceu acentuadamente em 2011, como vem ocorrendo ano após ano.

Por Walter Sorrentino*


O TSE, anualmente em abril e outubro, procede à atualização do número de filiados partidários. O Brasil tem mais de 15 milhões de eleitores filiados a partidos políticos, com base nas informações dos cartórios eleitorais de todo o país.
Os que têm maior número de filiados são o PMDB e o PT. O PCdoB, entretanto, proporcionalmente ao ponto de partida, vem marcando um acentuado crescimento. Além disso, é uma onda continuada há muitos anos, acelerada após a vitória eleitoral de 2002.
Em seis meses de 2011, de abril a outubro, a histórica legenda dos comunistas incrementou em mais que 73 mil os novos filiados. O TSE, ao longo dos meses, processando os dados, vai publicando atualizações que também “limpam” registros antigos. Isso somou, no período, 10 mil fichas. Por isso, somados aos 275 mil registrados anteriormente, os comunistas perfazem cerca de 340 mil filiados nacionalmente.
O incremento de filiados dos partidos em seis meses foi diferenciado por blocos, conforme apoio ou oposição ao governo Dilma Rousseff. Sobressai-se o PSD, nascido do zero. Na oposição, DEM, PPS e PSDB tiveram crescimento abaixo de 15%. Na base de apoio Dilma mais à esquerda, o crescimento foi de 10 a 20%, sobressaindo-se PCdoB e PSB, mas com o PT dominando em termos absolutos; mais à centro-direita, PP, PR e PTB, estiveram abaixo ou por volta de 10%. PV e PRB dividem com PCdoB os maiores crescimentos.

São distintos os significados do número de filiados conforme a ideologia, o programa e os princípios organizativos de cada partido. No caso do PCdoB, como tradicional partido militante, filiados têm direitos e deveres, diferenciados dos militantes – que têm direito a eleger e ser eleitos nas instâncias partidárias. O passo é possibilitado a cada ano, com a responsabilidade do filiado em adquirir a Carteira Nacional de Militante, ajudando assim a sustentar materialmente a atividade do partido.
Dada esse caráter militante e organizado do PCdoB, um sistema próprio de registro militante é mantido na direção nacional, o Rede Vermelha. Ao longo dos próximos meses ele será alimentado com os dados provenientes de quase duas milhares de conferências municipais nos 26 estados e no Distrito Federal. Aí são cadastrados todos os militantes que participaram com seu voto nas decisões partidárias. Estima-se um incremento militante do PCdoB da ordem de 35%, ainda maior que o número de filiados, dado o grande esforço conscientizador e politizador feito ao longo do ano na atividade partidária.
Em setembro último, o Comitê Central deliberou “uma grande iniciativa”, ou seja, um grande movimento de levar o novo Curso do Programa Socialista em vídeo para alcançar toda essa militância cadastrada, desde a base. Resta ainda a luta permanente por dotá-la de atividade permanente e dinâmica no interior das organizações partidárias de base.
O PCdoB é isso: um partido marxista e leninista, com ideário definido, um programa socialista e conformação organizativa bem definida. Por mais que esse crescimento incomode, motivando ataques raivosos e inescrupulosos como se verifica hoje por parte de toda a grande mídia, é uma legenda histórica, fiel a seus princípios e indispensável à nação.

* Walter Sorrentino é secretário nacional de Organização do PCdoB

segunda-feira, 24 de outubro de 2011

PCdoB em Terezinha continua sua campanha de filiações


No último sábado (22), durante o 1º Encontro Municipal do PCdoB em Terezinha, o comerciante Zé Carlos assinou sua ficha de filiação ao PCdoB e se junta àqueles que tem boas ideias e querem colocá-las em prática em Terezinha.
Com a filiação de Zé Carlos, chegamos aos 43 filiados (sem contarmos com o número expressivo de simpatizantes) aqui em Terezinha. Não são apenas filiados ao PCdoB, são camaradas conscientes que se unem a um projeto que visa o desenvolvimento e a justiça social no nosso município. Nosso Partido, o PCdoB, não filia cidadãos apenas para preencher exigências do TRE, nosso Partido filia pessoas que pensam maior, que não querem apenas participar de eleições. Somos um Partido classista, ou seja, ds trabalhadores e trabalhadoras, representamos parcelas da população muitas vezes caladas por uma maneira de se fazer política vinda de cima. No PCdoB, as ideias nascem de baixo, da Base do Partido. Reunimos nossa militância para ouvi-los e não para ditarmos nossas ideias.
É preciso que o povo saiba que democracia não é apenas ir às urnas a ada dois anos. Democracia é participação popular no dia a dia, independente de eleições. Nosso Partido, como tudo que é novo, incomoda muita gente, pois a maioria não tá acostumada com a abertura de opiniões. As ideias no PCdoB surgem da luta, dos sindicatos, das associações, dos grêmios estudantis.
Fazer Política não é só pedir voto, é ouvir as pessoas e o PCdoB, mais do que qualquer Partido no Brasil, sabe ouvir.
O PCdoB em Terezinha tem orgulho de receber mais um camarada em nossas fileiras, se juntando a um projeto que está apenas no começo, engatinhando, mas que pode gerar frutos valiozíssimos para a Política terezinhense.
PCdoB, o Partido que mais cresce no Brasil e crescimento se faz com qualidade!

Nota do PCdoB:

Nós do Partido Comunista do Brasil (PCdoB) em Terezinha achamos no mínimo estranha a decisão do cancelamento da enquete realizada pelo JT. Como foi dito no nosso blog, enquete não tem nenhum valor científico (ao contrário da pesquisa por amostragem, obrigatoriamente registrada no TRE), portanto, enquete é nada mais nada menos do que uma amostra da tendência de um determinado público naquele momento. Pois bem, é estranho que tais "denúncias" cheguem apenas com "ouvi dizer", "parece", e outras incertezas que nada comprovam a tal "manipulação" de resultados. Outro fato estranho, é o por que cancelar a enquete - segundo o texto aqui - por conta da "manipulação de votos" de um determinado candidato. Ora, que candidato seria? Será que Adriano Campos (PCdoB), que liderou a enquete na maior parte do tempo, não teria votos suficientes para vencer uma enquete? Será que o segundo lugar na enquete contava com a liderança absoluta, passando por cima dos outros como um trator sem freios? Muito estranho! Nossos quatro pré-candidatos estavam entre os cinco primeiros. Seriam todos os votos dos nossos pré-candidatos manipulados?
Uma certeza nós, que fazemos o PCdoB, temos: a partir do momento que nossas pré-candidaturas causam preocupação à pré-candidatos com estrutura financeira e partidária maior que as nossas, algo a gente tá fazendo. Se estamos incomodando alguém, então estamos no caminho certo.
Nosso modo de fazer política não é através da manipulação, da compra indiscriminada de votos, do favorecimento. Organizamos o PCdoB aqui em Terezinha para demonstrar que temos pessoas que lutam por um tipo de política diferente, limpa, sem amarras, independente. Nós filiamos (até o momento) 43 cidadãos terezinhenses (e contamos com no mímino mais 10 futuras filiações), que representam as camadas mais diversas da população. São sindicalistas, professores, estudantes, servidores públicos, agricultores, comerciantes, entre outros que não precisam ser manipulados, porque tem consciência suficiente para saber distinguir o que é o certo e o que é o errado na política.
Nossa plataforma eleitoral para 2012 tem no seu conteúdo principal, o modo diferente de fazer política e a nossa plataforma está sendo construída democraticamente, ouvindo todos os filiados, e não surgiu do desejo de um ou dois camaradas.
PCdoB, o Partido que mais cresce no Brasil e crescimento é com qualidade!

Comissão Política do PCdoB em Terezinha

domingo, 23 de outubro de 2011

PCdoB inicia ciclo de reuniões com militantes do Partido em Terezinha

O 1º Encontro Municipal do PCdoB em Terezinha foi o início de um ciclo de reuniões com a base de militantes do Partido no Município.
O evento, realizado na tarde de ontem (22), abriu o ciclo de reuniões e debates do Partido Comunista do Brasil (PCdoB) com seus militantes. A partir deste 1º Encontro, pelo menos uma vez por mês, o PCdoB vai ouvir sua militância, debater propostas e receber sugestões para a elaboração do nosso Programa que vai guiar o Partido nas Eleições de 2012. O Programa do PCdoB para as Eleições de 2012 é um documento que vem sendo elaborado por todos os membros do Partido, desde sua base até a sua Comissão Política, recebendo sugestões de todo os camaradas, independente de sua função na organização partidária. Assim, o PCdoB, que tem como regimento interno o centralismo democrático (onde todos a partir da base tem voz e voto), mostra aos terezinhenses como a democracia funciona, dando espaço para todos participar.
Neste 1º Encontro, que significou um marco na história política de Terezinha (com a inédita participação popular na elaboração de um Programa eleitoral), foi dado o primeiro passo do PCdoB rumo à meta de eleger camaradas à Câmara Municipal de Terezinha no próximo ano.
Com um jeito diferente de fazer política, onde a democracia é real e não fictícia, o PCdoB está inserido em Terezinha e busca cada vez mais apoio da população terezinhense, buscando transformar a realidade econômica, social, política e cultural do Município.
Também na reunião de ontem (22), o Partido recebeu oficialmente o apoio de mias um camarada: o comerciante terezinhense José Carlos se filiou ao PCdoB e agora também faz parte do novo projeto político em Terezinha. O camarada Zé Carlos, com suas ideias em sintonia com o PCdoB, vem para somar e trazer valorozas contribuições ao Partido e ao projeto que o PCdoB em Terezinha está construindo.  
PCdoB, o Partido que mais cresce no Brasil, na luta por uma sociedade mais justa, soberana e livre.





sábado, 22 de outubro de 2011

Renato Rabelo reafirma: “eles não sabem com quem estão lidando”

A abertura da 17ª Conferência do PCdoB-RJ se tornou um grande ato de desagravo contra os ataques sofridos pelo ministro do Esporte, Orlando Silva, e o PCdoB, com mais de quinhentas pessoas lotando o auditório do Hotel Rio’s Presidente, na noite de sexta (21). O presidente nacional do Partido, Renato Rabelo, transmitiu o resultado da reunião de Dilma com Orlando, que recebeu da presidenta a garantia da sua continuidade no cargo.

orlando
PCdoB-RJ reafirma seu apoio a Orlando
 
O ministro Orlando Silva, que não pode estar presente ao ato, mandou uma carta especial para o PCdoB-RJ, onde reafirma que “não nos iludamos, o objetivo final é derrotar o projeto transformador liderado pela presidente Dilma. Não houve, não há e não haverá nunca ninguém capaz de nos intimidar”. (veja no final a carta na íntegra).

Apoio de Lula

Para Renato Rabelo, esse ato de “abertura da conferência do Rio de Janeiro acontece em um momento crucial da trajetória de 90 anos de nosso Partido, que também vamos comemorar no estado do Rio. Acabei de receber do ex-presidente Lula a solidariedade ao nosso Partido e ao ministro. Lula disse: ‘vocês têm que resistir, o ministro tem que resistir’”.

“O nosso ministro procurou responder as acusações de forma decidida, altiva e rapidamente, mostrando que não tem o que temer. O PCdoB não vai temer diante de uma montagem como essa, se intimidar, se dobrar. O PCdoB participou de todas as lutas importantes do Brasil, contribuiu de forma significativa nas lutas populares e diante desses ataques o nosso Partido se tempera e se une. O ministro merece toda a nossa confiança, todo o nosso apoio. Eles não sabem com quem estão lidando”, declarou Renato.

Apoio dos comunistas do Rio de Janeiro

A presidente estadual do PCdoB-RJ, Ana Rocha, ressaltou a importância desse ato de desagravo e apresentou uma moção de apoio ao ministro e ao PCdoB, onde destaca que em “face aos ataques que a mídia hegemônica tem, nos últimos dias, desfechado contra o ministro e o Partido, os comunistas do Rio de Janeiro não têm quaisquer dúvidas em afirmar que tais ataques visam atingir uma força política que tem crescido e ampliado sua influência”. (veja no final a moção na íntegra).

Partidos levam seu apoio a Orlando

O ato contou com a presença de diversas personalidades sociais do mundo político. Enviaram representantes o PMDB, PDT, PRB, PT, PSB, PPL e PRB. O deputado federal Edson Santos (PT), declarou toda sua solidariedade ao ministro Orlando. O presidente estadual do PMDB, Jorge Picciani, também demonstrou sua confiança no ministro e disse que o PCdoB não tem nada a temer e que o governo Dilma não pode recuar. “O PMDB tem orgulho de ter o PCdoB como um aliado no Rio de Janeiro”.

Representantes da direção estadual do PSB também manifestaram sua solidariedade, afirmando que tal momento serve para unir o PCdoB e toda a esquerda democrática. Segundo o deputado federal Glauber (PSB), sua presença tinha uma motivação especial: “onde tiver qualquer tipo de injustiça não podemos deixar de estar presentes para estender a mão e dizer que não aceitamos isso”. Da mesma forma, a prefeita de São Gonçalo, Aparecida Panisset (PDT), disse que “nós temos uma unidade de esquerda nesse país, não podemos aceitar que denigram nosso nome. Estou aqui para dizer que estou junto com vocês”.

Para o presidente da UNE, Daniel Iliescu, “esse é um momento decisivo na história do PCdoB, que com muita coragem enfrenta e se fortalece a cada ano que passa. É o partido que se orgulha de ser o futuro, o maior partido do Brasil em termos de juventude. E o PCdoB tem orgulho da sua gente e com muita alegria pode falar do Orlando Silva, o ministro mais jovem do país”.

A deputada federal Jandira Feghali, a deputada estadual Enfermeira Rejane, o vice-presidente do PCdoB-RJ, Edmilson Valentim, e o membro da Comissão Política do Comitê Central do PCdoB, João Batista Lemos, também destacaram a força do camarada Orlando diante desses ataques e sua imediata resposta contra todas estas mentiras.

Também fizeram questão de levar seu apoio ao PCdoB, a deputada estadual Rosângela Gomes (PRB), que levou o apoio do senador Marcelo Crivela, e Conceição Cassano (PPL). O ato contou ainda com as presenças do secretário nacional de Meio Ambiente do PCdoB, Aldo Arantes, do cantor Waguinho, do presidente da UEE-RJ, Igor Mayworm, do coordenador de Juventude da Prefeitura do Rio, Igor Bruno, dos vereadores do PCdoB Roberto Monteiro, Saulo Peres, Max Goulart, Marquinho Motorista, José Antônio e Fenando Cid, entre outros, da deputada federal Jô Moraes, do presidente da CTB-RJ, Maurício Ramos, da presidente da UJS-RJ, Flávia Calé, da secretária de Educação de Nova Iguaçu, Dilceia Quintela, do secretário de Esporte do Rio, Romário Galvão, da coordenadora estadual da UBM, Helena Piragibe, da coordenadora da Unegro, Claudia Vitalino, de Joílson Cardoso, da CTB, da presidente do Cremerj, Marcia Rosa, e do presidente do Coren, Pedro de Jesus.

Por fim, o presidente Renato Rabelo contou sobre o fim da reunião de Dilma com Orlando. Segundo ele, “a conversa foi positiva, respeitosa e muito proveitosa. A presidenta disse para Orlando ‘se manter firme, assim como o PCdoB, porque vocês têm um grande respeito de minha parte e Orlando continua no governo com toda autoridade’”. Renato ainda informou que o PSDB pretende usar suas inserções de televisão para atacar o ministro e o PCdoB, ação, destacada por ele, como de pessoas desesperadas.

Veja abaixo a íntegra da carta de Orlando Silva à 17ª conferência do PCdoB-RJ

Camaradas,

Nosso trabalho à frente do Ministério do Esporte produziu êxitos e vitórias para o nosso país. Nossa condução é pautada pelo respeito sagrado a coisa publica e pelos nossos compromissos históricos de luta pela transformação do Brasil.

Vocês têm acompanhado os ataques violentos, as mentiras e calúnias, sem provas, que tentam imputar a mim e ao nosso Partido. Estes ataques são frutos da cobiça gerada pela dimensão alcançada pelo Ministério e pelo ódio de classe das forcas conservadoras.

Repudiamos com todas as nossas forcas a campanha difamatória veiculada na grande mídia nacional, que sem nenhum pudor quer macular 90 anos de uma história de lutas. Esta semana, chegaram ao cumulo de veicular imagem de nosso camarada João Amazonas, atribuindo atos de corrupção ao nosso partido.

Desde o primeiro ataque fomos para luta de peito aberto. Chamamos uma coletiva, exigimos investigação e a apresentação de provas, que até hoje não apareceram. Nossa atitude e a unidade inquebrantável de nosso partido surpreenderam. Não seremos intimidados! Não aceitaremos o roteiro traçado pelas forças conservadoras!

Nos tempos de terror usavam a tortura, prisão e assassinatos. Hoje, as mesmas forcas usam o linchamento político, a execração pública para eliminar nossos companheiros. Não nos iludamos, o objetivo final e derrotar o projeto transformador liderado pela presidente Dilma.

Não houve, não há e não haverá nunca ninguém capaz de nos intimidar. Nossa força vem dos que foram caçados no Estado Novo, dos que tombaram no Araguaia, dos ideais dos que foram fuzilados covardemente na Chacina da Lapa.

Nossa força para resistir a esta campanha infame vem da presença de todos vocês nesta conferência. Nada será capaz de nos dobrar porque nossos sonham não se dobram, crescem a cada dia pela disposição de luta de cada um de vocês.

Neste momento, como disse Pablo Neruda em sua carta ao Partido, me sinto indestrutível, porque contigo, meu partido, não termino em mim mesmo.

Repito para vocês o que disse à Comissão Política Nacional do Comitê Central. Na dureza da presente luta, vivo um novo batismo no partido. No calor da luta de classes reafirmo: Viva o Partido Comunista do Brasil!!!

Orlando Silva Jr.

Veja abaixo a moção apresentada na abertura da 17ª conferência do PCdoB-RJ

A 17ª Conferência Estadual do PCdoB solidariza-se com o camarada Orlando Silva, Ministro dos Esportes, e com o Comitê Central do PCdoB, face aos ataques que a mídia hegemônica tem, nos últimos dias, desfechado contra o Ministro e o Partido.

Os comunistas do Estado do Rio de Janeiro não tem quaisquer dúvidas em afirmar que os ataques ao Ministro dos Esportes visam, na verdade, atingir uma força política que tem crescido e ampliado sua influência, e que em quase 90 anos construiu uma trajetória de coerência e lealdade com os mais elevados interesses do povo e da pátria. Esse tipo de ataque coloca em risco o avanço da democracia em nosso país.

O que os nossos inimigos não nos perdoam é o nosso compromisso inabalável com duas diretrizes básicas:

1) Ter uma ampla política de alianças, sem jamais deixar de ser o partido do proletariado;
2) Inovar nossas formas de atuação, sem renegar a teoria revolucionária e sem jamais fugir à luta.

Ao expressar nossa solidariedade ao camarada Orlando e ao Comitê Central do nosso Partido, os comunistas do Estado do Rio proclamamos que nada nos afastará da meta maior de construir um Brasil cada vez mais soberano e democrático, como caminho para o socialismo.


17ª Conferência Estadual do PCdoB-RJ – 21, 23 e 24 de Outubro de 2011

Do Rio de Janeiro
Marcos Pereira

sexta-feira, 21 de outubro de 2011

PCdoB em Terezinha participa de almoço com partidos da base do prefeito Alexandre

O Partido Comunista do Brasil (PCdoB) em Terezinha esteve presente com sua comitiva em almoço, na tarde desta sexta, organizado pelo prefeito Alexandre Martins (PR).

O evento aconteceu após a apresentação dos possíveis candidatos da base de apoio à reeleição do prefeito Alexandre Martins, em entrevista à uma emissora de rádio comunitária de Terezinha. Cerca de 30 pré-candidatos estiveram presentes, todos do PR, PTB, PSB, PSD e PCdoB. Além dos pré-candidatos, estavam presentes secretários e assessores do Governo de Terezinha.
O PCdoB, mais uma vez, deixa clara a sua decisão de lançar nomes próprios à Câmara Municial em 2012. O Partido reune na tarde deste sábado (22) sua militância para o 1º Encontro Municipal do PCdoB em Terezinha, onde serão discutidas questões como a elaboração do Programa do PCdoB para as Eleições 2012.

quarta-feira, 19 de outubro de 2011

"Os Comunistas", do poeta e comunista chileno Pablo Neruda

Camarada Neruda, presente!
Passaram-se alguns anos desde que ingressei no Partido
Estou contente
Os comunistas formam uma boa família
Têm a pele curtida e o coração moderado
Por toda parte recebem golpes
Golpes exclusivos para eles
Vivam os espíritas, os monarquistas, os anormais, os criminosos de todas as espécies
Viva a filosofia com muita fumaça e pouco fogo
Viva o cão que ladra mais não morde, vivam os astrólogos libidinosos, viva a pornografia, viva o
cinismo, viva o camarão, viva todo mundo, menos os comunistas
Vivam os cintos de castidade, vivam os conservadores que não lavam o pé a quinhentos anos
Vivam os piolhos das populações de miseráveis, viva a fossa comum e gratuita, viva o anarcocapitalismo, viva Rilke, viva André Guide com seu corydonzinho, viva qualquer misticismo
Esta tudo bem
Todos são heróicos
Todos os jornais devem sair
Todos devem ser publicados, menos os comunistas
Todos os candidatos devem entrar em São Domingos sem algemas
Todos devem celebrar a morte do sanguinário Trujillo, menos os que mais duramente o
combateram
Viva o Carnaval, os últimos dias de carnaval
Há disfarces para todos
Disfarces de idealistas cristãos, disfarces de extrema esquerda, disfarces de damas beneficentes e
de matronas caritativas
Mas cuidado: Não deixem entrar os comunistas
Fechem bem a porta
Não se enganem
Eles não têm direito a nada
Preocupemos-nos com o subjetivo, com a essência do homem, com a essência da essência

Assim estaremos todos contentes
Temos liberdade
Que grande coisa é a liberdade!
Eles não a respeitam,
Não a conhecem
A liberdade para se preocupar com a essência
Com a essência da essência
Assim tem passados os últimos anos
Passou o Jazz,
Chegou o Soul, naufragamos nos postulados da pintura abstrata, a guerra nos abalou e nos matou
Tudo ficava como está
Ou não ficava?
Depois de tantos discursos sobre o espírito e de tantas pauladas na cabeça, alguma coisa ia mal
Muito mal
Os cálculos tinham falhado
Os povos se organizavam
Continuavam as guerrilhas e as greves
Cuba e Chile se tornavam independentes
Muitos homens e mulheres cantavam a Internacional
Que estranho
Que desanimador
Agora cantam-na em chinês, em búlgaro, em espanhol da América
É preciso tomar medidas urgentes
É preciso bani-lo

É preciso falar mais do espírito
Exaltar mais o mundo livre
É preciso dar mais pauladas e o medo de Germán Arciniegas
E agora Cuba
Em nosso próprio hemisfério, na metade de nossa maçã, esses barbudos com a mesma canção
E para que nos serve Cristo?
Para que servem os padres?
Já não se pode confiar em ninguém
Nem mesmo os padres. Não vêem nosso ponto de vista
Não vêem como baixam nossas ações na bolsa
Enquanto isso sobem os homens pelo sistema solar
Deixam pegadas de sapatos na lua
Tudo luta por mudanças, menos os velhos sistemas
A vida dos velhos sistemas nasceu de imensas teias de aranhas medievais
No entanto, há gente que acredita numa mudança, que tem posto em prática a mudança, que tem
feito triunfar a mudança, que tem feito florescer a mudança
Caramba!
A primavera é inexorável!

PCdoB investiga armação contra Orlando Silva

Camarada Renato Rabelo, Presidente Nacional do PCdoB
 As declarações foram dadas por conta das denúncias publicadas na edição desta semana da revista Veja. Segundo a matéria, recursos do programa Segundo Tempo, que atende a crianças carentes, teriam sido desviados para o caixa das campanhas eleitorais do PCdoB.

Todas as acusações foram feitas pelo soldado da Polícia Militar do Distrito Federal João Dias Ferreira, que até agora não apresentou as provas que diz possuir. Ferreira responde por fraudes nos convênios de sua ONG com o governo federal, firmados em 2005 e 2006. Houve o pedido de devolução de R$ 3,16 milhões.

Renato Rabelo argumenta que João Dias Ferreira nunca foi militante do PCdoB, apenas filiou-se para disputar uma eleição, em 2006. "Foi um filiado muito temporário. Ele era soldado, tinha que se afastar da corporação e se filiar a um partido, para ser candidato (a deputado distrital) (...) Ele se filia por alguns meses, logo depois das eleições se desfilia. Foi uma passagem muito temporária, efêmera. Ele não foi militante do PCdoB", diz o presidente da legenda.

Terra Magazine: Como o senhor avalia as denúncias contra o PCdoB e o ministro Orlando Silva?
Renato Rabelo: Acho que a posição do ministro tem sido sóbria, mostra que não tem vinculação com aquilo que esse soldado depõe contra ele. O problema é o seguinte: numa hora como essa, se você é sujeito a uma denúncia, a uma armação... O PCdoB acha que é uma grande armação contra o ministro e, de tabela, ao PCdoB. A reportagem da Veja é um jornalismo vulgar, com interesse político. Esse grau de denúncia é baseado em uma pessoa que ninguém sabe qual é a trajetória ou quem é... E a trajetória desse soldado é muito obscura.

Terra Magazine: E por que ele foi filiado ao partido, se é obscura? Qual foi a trajetória dele no PCdoB?
RR: Sim, mas você veja: a denúncia é de 2005, de 2006. Foi um filiado muito temporário. Ele era soldado, tinha que se afastar da corporação e se filiar a um partido, para ser candidato (a deputado distrital). É só isso, no momento da campanha, na eleição de 2006. Ele se filia por alguns meses, logo depois das eleições se desfilia. Foi uma passagem muito temporária, efêmera. Ele não foi militante do PCdoB. O nosso estatuto tem um instrumento para não dar margem a esse tipo de interpretação. Ele distingue duas categorias: o filiado e o militante – aliás, é o único partido que faz isso. Ele foi filiado temporariamente. O militante é o que se organiza no partido e tem uma série de deveres e direitos. O filiado tem menos direitos e menos deveres.

Terra Magazine: O senhor falou que há uma armação contra o ministro Orlando Silva e o PCdoB. De onde partiria essa armação?
RR: Aliás, é uma boa pergunta. O pior é que a imprensa não procura apurar quem é a pessoa e qual é a motivação. O PCdoB está fazendo isso. É uma grande armação, uma armação grosseira. O tempo dirá.

Terra Magazine:
Tem a ver com as disputas em torno da Copa do Mundo?
RR:
Não, porque o ministro está no centro de muitas contradições. Estão em jogo grandes eventos esportivos, mas tem outros aspectos, como as disputas no Distrito Federal.

Terra Magazine: Envolve opositores do governador Agnelo Queiroz?

RR: Na oposição a Agnelo Queiroz. Ele (João Dias Ferreira) filiou-se através do Agnelo. O Orlando teve uma única vez com ele, não era ministro, esteve a pedido do ministro Agnelo. E mais nada.

Terra Magazine: De qualquer forma, as denúncias contra o ministério e o PCdoB, no programa Segundo Tempo, não são graves?
RR: Sim, mas o soldado não faz nenhuma acusação contra o Segundo Tempo, o ministério é que acionou, no convênio anterior a 2006. Ele não cumpriu as exigências legais desse convênio. O ministério, através de expediente legal, encaminhou ao TCU (Tribunal de Contas da União) pra que ele devolvesse.

Terra Magazine: Só que a revista Veja afirma que o ofício do ministério foi revisto e ganhou um tom menos acusatório.
RR: Não, não há comprovação disso. O que o ministério explica é que deu direito de defesa. Essa dívida hoje está em torno de R$ 4 milhões.

Terra Magazine: O senhor disse que o PCdoB fará uma investigação sobre uma possível armação contra o ministro Orlando Silva. Como será isso?
RR: É uma questão do partido, cabe a ele fazer. Vamos fazer contatos, pesquisa, avaliação. Juridicamente, podemos ver os processos contra ele (o partido). Nós temos esses meios.

Terra Magazine: Envolverá a esfera parlamentar?
RR: Não, não, é interna, na esfera própria ao partido. O partido tem direito a ver esses inquéritos contra ele, tem direito a examinar.

Terra Magazine:
Pedirá também informações ao TCU, à Procuradoria Geral?
RR: O próprio ministro já pediu que a Polícia Federal e a Procuradoria investigassem a denúncia.

Fonte: Portal Terra


terça-feira, 18 de outubro de 2011

Ministro Orlando Silva ganha elogios e apoio em audiência na Câmara

O acusador, soldado de polícia do DF, João Dias, não foi à Polícia Federal prestar esclarecimentos sobre suas denúncias. Fica claro que ele quer apenas palanque.

Após a reunião com o acusador, os líderes da oposição – PSDB, DEM, PPS e Psol – participaram da audiência para apresentar a proposta de trazer o policial para falar em audiência pública na Câmara. O líder do PCdoB na Câmara, deputado Osmar Júnior (PI) , rejeitou a proposta, indagando: “Se ele tem informações aterradoras, porque não apresentou hoje na Polícia Federal?”.
Segundo o líder do PCdoB, a Polícia Federal e o Ministério Público Federal (MPF) são os responsáveis pela condução dessa investigação. “Ele (João Dias) quer palanque, ele procure em outro lugar; e se tem prova leve para a Polícia Federal e o Ministério Público Federal”, afirmou Osmar Júnior, explicando que “uma comissão como essa não conclui investigação, ela levanta indícios para que os órgãos do Estado possam atuar na investigação, inquérito e relatório para ir para Justiça”.
“Não queremos perder tempo, queremos a questão esclarecida, resolvida”, enfatizou o parlamentar, provocando aplausos da plateia que lotou o pequeno auditório.
O líder do Governo, deputado Cândido Vacarrezza (PT-SP) reforçou as palavras do líder comunista. E insistiu: “se ele tem prova, se tem gravação, porque não apresenta à Polícia Federal e fica nas coxias com a oposição?”
Ele, a exemplo do que fez vários parlamentares, elogiou a postura do ministro de vir à Câmara, ir ao Senado e à Controladoria Geral da União para dar todas as explicações. Disse ainda que, como líder do governo, confia no ministro Orlando Silva, elogia e concorda com a iniciativa de facilitar investigação e responder “de forma dura, concisa e precisa a tempo”.
“Não é pelo fato de uma pessoa acusar outra que ela é culpada”, afirmou Vacarrezza, acrescentando que “não saiu nada (na imprensa) que desabone a conduta do ministro”.

Elogios da oposição

Os elogios ao ministro receberam reforço do deputado Carlos Sampaio (PSDB-SP). Ele disse que, apesar de ser da oposição, não podia deixar de reconhecer a diferença entre a postura do ministro, que apresentou as provas contra o acusador e procurou os órgãos de Justiça para apurar as denúncias, e a do acusador, que não apresenta provas e foge dos órgãos da Justiça.
A audiência pública começou com a fala do ministro, que repetiu aos parlamentares o que já havia dito em duas entrevistas coletivas convocadas por ele para esclarecer as denúncias. Ele disse que a matéria publicada na revista Veja no final de semana é “uma narrativa falsa, fundada em mentiras e inverdades, que considero muito grave, porque as acusações foram negadas e assim mesmo foram publicadas”.
Ele também repetiu as palavras com que definiu o policial João Dias. “Quem faz a agressão? Trata-se de um desqualificado, um criminoso, uma fonte bandida”, contando que as acusações surgiram diante do processo administrativo do Ministério do Esporte contra os dois convênios feitos com a entidade dirigida por João Dias.
“Diferente do que se publica, a atitude que temos, desde 2008, é de combater o mal feito. Quem combate a corrupção é o Ministério do Esporte, que exige a devolução dos recursos que não são aplicados. Não interessa qual a entidade”, afirmou o ministro, insistindo que “se há o que denunciar, procure a Polícia Federal, o Ministério Público Federal e a imprensa, mas prove. Não provou porque não tem prova. Eu que tenho prova do mal feito por ele”, provocando aplausos da plateia.
O ministro anunciou aos deputados as medidas adotadas por ele para garantir a apuração das denúncias, acrescentando que colocou à disposição seu sigilo fiscal, bancário, telefônico. Ao mesmo tempo, desculpou-se pelo “tom a mais”.
“É porque é grande a indignação, que vira revolta, macular a vida a partir de uma mentira de um farsante. Quero mostrar a sociedade brasileira e aos senhores dessa Casa a minha conduta ética e o meu compromisso com o Brasil”, disse, rebatendo também as acusações contra o seu Partido, o PCdoB.
“É uma ameaça à democracia, faz parte da estratégia de desqualificar partidos e a política. Quero rechaçar essa segunda falácia de qualquer esquema para beneficiar partido político”, explicou, destacando que a orientação da presidente Dilma é republicana, de atender a qualquer pessoa independente da ligação política.

Tom de piada


O deputado Sílvio Costa (PTB-PE) fez um contraponto à proposta da oposição de pedir ao ministro que colaborasse com a criação de uma Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI). “Ai vem o Vaz (de Lima, deputado do PSDB de São Paulo) pedir CPI enquanto o Alckmin corre de CPI como o Aécio corre do Serra”, disse, arrancando risos da plateia. “O ministro é um homem decente e corajoso. Defendo meu país e um homem de bem”, afirmou o parlamentar, fazendo coro a fala de vários parlamentares que manifestaram apoio e solidariedade ao ministro.
O líder do PT na Câmara, Paulo Teixeira (SP) também elogiou o ministro, destacando o trabalho na organização dos grandes eventos esportivos. Ele, também como outros parlamentares, questionou o fato desses grandes eventos envolverem questões econômicas, sociais e políticas importantes.
“Existe grau de conflito que permeia a realização do evento de 2014 (Copa do Mundo) e o senhor articula esses eventos em nome do governo Dilma”, disse Teixeira, questionando os interesses que se articulam para atingi-lo.
O líder do PMDB, Henrique Eduardo Alves (PB), usando a linguagem própria do futebol, disse que “se ele (João Dias) tivesse ido a Polícia Federal , como foi convocado, teria feito um gol de placa. Mas, só mentiu, fugiu do jogo, enquanto o senhor fez sua defesa, pisando firme em campo, com torcida leal. Parabéns ministro”, conclui, resumindo o teor de toda a audiência pública que durou três horas e atraiu grande público e interesse da mídia.

De Brasília
Márcia Xavier


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domingo, 16 de outubro de 2011

PCdoB rechaça calúnia de Veja e apoia ministro Orlando

Com uma orientação marcadamente de direita, a publicação da família Civita acostumou-se a veicular de modo sensacionalista factóides e denúncias falsas com o propósito de desmoralizar lideranças progressistas. Recentemente, o ex-ministro José Dirceu foi vítima de uma trama do gênero.
O presidente do PCdoB destaca que a resposta de Orlando Silva à Veja “foi segura e esclarecedora”. Leia abaixo mais detalhes da entrevista concedida por Renato Rabelo:
“O ministro Orlando Silva tanto através de uma nota à imprensa divulgada pelo Ministério quanto por uma entrevista coletiva concedida no México, no dia de hoje (sábado, dia 15), apresentou uma defesa nítida e firme. Seguro e convicto de que tudo não passa de calúnia e armação, ele mesmo apresentou um pedido ao ministro da Justiça para que a polícia federal investigue as denúncias apresentadas por esse caluniador, João Dias. E, mais, já no início da próxima semana, também por sua iniciativa, Orlando irá à Câmara dos Deputados para desmascarar cabalmente essa acusação leviana. O ministro nos pronunciamentos já referidos apresenta um fato, por si só, esclarecedor. Esse indivíduo João Dias firmou em 2005 e 2006 dois contratos com o Ministério do Esporte referentes ao Programa Segundo Tempo. Recebeu o dinheiro previsto no contrato e não realizou as obrigações devidas. Resultado, o ministro Orlando encaminhou um expediente ao Tribunal de Contas da União (TCU) que exige que João Dias devolva aos cofres públicos mais de 3 milhões de reais, atualizados pelos valores de hoje. Tudo indica, portanto, que esse cidadão age por vingança, por represália contra a medida moralizadora do Ministério do Esporte.”

Acusação sem prova

“A reportagem lança uma acusação caluniosa ao PCdoB de desvio de dinheiro público para caixa dois de campanha. E qual prova apresenta? Nenhuma. Não há na reportagem absolutamente nada para sustentar tão grave acusação. A revista se apoia tão somente nas palavras de João Dias que, em suas declarações, não apresenta nenhuma prova concreta. E mais. Ele é um indivíduo sem idoneidade. Ano passado foi preso, acusado por corrupção, é um soldado investigado pela própria polícia militar. Além disso, é réu em processo do Ministério Público Federal. Um esclarecimento: a reportagem repete, por várias vezes, que João Dias “é militante do PCdoB”. Não procede. Na verdade teve um vínculo efêmero com a nossa seção do Distrito Federal. Soldado da polícia militar se filiou para se candidatar em 2006 e, imediatamente, depois da eleição, conforme a legislação estipula, foi desligado de nosso Partido. Eu pergunto: é correto – com base apenas nas palavras de uma pessoa com uma trajetória como essa, com folha corrida na polícia – uma revista lançar um ataque contra a honorabilidade de um Partido como o PCdoB, com 90 anos de atuação no país? Claro que não, é uma ignomínia que não tem nada de jornalismo. Pelo contrário, é algo que afronta o direito do povo de ter uma comunicação de qualidade, com um jornalismo baseado na verdade.

Campanha orquestrada contra o PCdoB

“Desde o início do ano o PCdoB tem sido alvo de sucessivos ataques deste tipo, visando a manchar sua reputação. Usam sempre uma mesma fórmula: assacam contra lideranças do Partido que exercem responsabilidades no governo federal para, de tabela, atingir o Partido, como instituição. Em todos os casos – como este agora da matéria de Veja –, na ausência de fatos, na inexistência de provas, recorrem a um enredo falso e a testemunhas desqualificadas, sem idoneidade.
“Fico pensando que a motivação mais de fundo disso vem do campo político conservador, reacionário, que não se conforma com o fato de um partido de esquerda, como o PCdoB, a um só tempo histórico e renovado, ser uma legenda que cresce e se fortalece na sociedade brasileira. Ao que parece é uma tentativa desesperada de querer jogar o PCdoB na vala comum. Mas, não vão conseguir.


Acesse www.vermelho.org.br o Portal do PCdoB na internet.

Enquete do Jornal de Terezinha sobre novos candidatos à vereador

Uma enquete (consulta sem reconhecimento científico, serve apenas para mostrar tendências) feita pelo Jornal de Terezinha destaca as candidaturas de novatos à Câmara Municipal de Terezinha em 2012. Os possíveis nomes do PCdoB aparecem com 13 votos, ficando atrás do pré-candidato do PSD, Messias, que tem 14 votos (até este momento). Se considerarmos que nossos candidatos (do PCdoB) não utilizam da mesma estrutura dos demais candidatos, estamos dando um grande passo para concretizar nossos planos: elegermos no mínimo 1 camarada do Partido Comunista do Brasil.
Fica claro aqui o que pretende o PCdoB, que se diferencia dos demais partidos justamente por isso, pela nossa ação coletiva. O PCdoB quer fortalecer todos os seus candidatos, não focando apenas em um. Nosso empenho, como militantes comunistas, é de trablharmos juntos, levando o nome do Partido aos quatro cantos de Terezinha, para que votem nos candidatos 65.

Para votar na enquete em um dos pré-candidatos do PCdoB acesse www.jornaldeterezinha.com

quinta-feira, 13 de outubro de 2011

Agreste Meridional já vive clima de Eleições

Por Clóvis Manfrini (Secretário de Organização do PCdoB em Terezinha)

Aqui em Terezinha, o quadro eleitoral vai se definindo. Partidos foram organizados, outros já existentes renovaram suas Comissões e pré-candidatos estão com seus nomes nas ruas e comunidades rurais. A movimentação para as Eleições Municipais de 2012 já começou.
Em Garanhuns, cidade Polo do Agreste Meridional (influente nos destinos de toda região), a batalha já começou de fato, com pré-candidato pedindo impugnação de pré-candidatura (e pode?). A batalha eleitoral em Garanhuns ganhou novos contornos com a mudança de domicílio eleitoral do atual prefeito de Lajedo Antonio João Dourado. Os "garanhuenses" pré-candidatos se uniram em torno de um movimento auto-intitulado "quem ama Garanhuns não quer forasteiro". Ora, dos atuais pré-candidatos somente um é nascido em Garanhuns: Paulo Camêlo (PSOL), os outros são de cidades vizinhas. Que moral tem este tipo de "movimento" para se decalarar defensor de Garanhuns. Garanhuns é uma cidade Polo, regional, não pode se prender a picunhas político-eleitorais típicas de cidadezinhas atrasadas. O bom gestor, necessariamente, não precisa ser natural de um lugar. Na política temos vários exemplos de bons gestores que não eram naturais do local que governaram. Cito aqui o inesquecível governador Miguel Arraes, nascido no Crato (CE), mas que governou Pernambuco por três vezes, e bem!
Por trás dessa briga tola, está o verdadeiro interesse: a pré-candidatura Antonio João Dourado (PSB) preocupa os outros pré-candidatos porque já nasce forte, batendo de frente nos principais nomes hoje que são Izaías Régis (PTB), Aurora Cristina (PSDB) e Zé da Luz (PHS). Eis o "x" da questão!

terça-feira, 11 de outubro de 2011

O PCdoB em Terezinha luta pelo progresso de Terezinha

O Partido Comunista do Brasil (PCdoB) em Terezinha está organizado e apto a disputar as Eleições 2012. O PCdoB vai apresentar candidaturas próprias à Câmara Municipal. Nosso Partido é o representante dos trabalhadores e trabalhadoras terezinhenses, dos estudantes, das mulheres, dos pequenos proprietários rurais, dos pequenos comerciantes, enfim, dos que lutam por um Município cada vez mais progressista.
O PCdoB em Terezinha luta por uma Terezinha desenvolvida, sem miséria, onde todos tenham oportunidade de crescer, de viver uma vida digna, com saúde, educação, segurança social, emprego, etc.
Lutamos pela melhoria da qualidade de vida dos terezinhenses que vivem na Zona Rural, levando infra-estrutura, saúde, educação de qualidade.
O PCdoB defende a democracia, a liberdade, combate o oportunismo na política, combate o atraso. O PCdoB em Terezinha quer caminhar pra frente, rompendo com visões políticas que dominaram nosso Município por décadas.
Assim como nos Governos Federal e Estadual (dos quais faz parte), o PCdoB em Terezinha estará alinhado à grupos progressistas, rechaçando alianças com partidos como DEM e PSDB, símbolos de anos de atraso na política brasileira.
O PCdoB em Terezinha veio para fortalecer a política terezinhense, oxigenar a disputa, trazer ao campo político trabalhadores e trabalhadoras que não tinham espaço na disputa pelo poder.
O PCdoB em Terezinha é robusto, com participação popular, com vida própria.
O PCdoB é o Partido a favor de Terezinha!

domingo, 9 de outubro de 2011

CP do PCdoB em Terezinha realizou neste sábado passado sua 2ª Reunião

CP do PCdoB em Terezinha

A Comissão Política (CP) do Partido Comunista do Brasil (PCdoB) em Terezinha realizou na tarde de ontem (8 de outubro) sua 2ª Reunião. Entre os temas abordados, ficou decidido que a 1ª Reunião Ampla do Partido com Todos os Filiados será realizada no próximo dia 22 de outubro. Nesta Reuião Ampla será apresentado o Programa do PCdoB em Terezinha Para as Eleições 2012. O Programa aborda temas como a situação da realidade municipal e propôe ideias para melhorar a vida do povo terezinhense.
O PCdoB em Terezinha, com esta Reunião Ampla, aplica as diretrizes do seu Comitê Central em afirmar a identidade comunista com sua base e tornar o Partido cada vez mais participante da vida política do Brasil. O PCdoB, único Partido de caráter marxista-leninista em Terezinha, se diferencia dos outros partidos justamente por seu jeito de fazer política, ouvindo as bases e decidindo coletivamente seu Programa para Terezinha.

sábado, 8 de outubro de 2011

8 de Outubro de 1967: lembremos do Che!

Hoje faz 44 anos que o maior revolucionário da história do movimento comunista latino americano era capturado por agentes da CIA à serviço do Exército Boliviano. A sua captura seu deu próxima a aldeia de La Higuera, Bolívia. Ernesto Guevara Linch de la Serna, o "Che", foi traído por um agente anti-castrista infiltrado na sua Coluna Guerrilheira. Levado para um pequeno Grupo Escolar da aldeia, Che foi aprisionado e mantido em cativeiro até a tarde do dia 9 quando o agente Félix Rodrigues, recbendo ordem direta do Governo Norte-Americano, interrogou-o e executou no mesmo local. Antes de morrer, segundo testemunhas, Che ainda desafiou seu carrasco dizendo que ele (Félix) estava matando um homem e não um covarde.
Até hoje o exemplo de coragem e fidelidade ao comunismo são lembrados por revolucionários de todo o mundo. Che está vivo nos corações e mentes de homens e mulheres que lutam por um mundo livre da exloração e da desigualdade, um mundo socialista.
Viva o Che!
Viva a Revolução!

sexta-feira, 7 de outubro de 2011

Um Partido vibrante, em defesa dos Trabalhadores, em luta pelo Socialismo!

O Partido Comunista do Brasil é o legítimo Partido em defesa dos Trabalhadores do Brasil. O PCdoB é classista, baseia suas ideias no marxismo-leninismo e defende a construção de uma sociedade socialista, liderada pelas classes trabalhadoras das cidades e dos campos. O PCdoB busca esta sociedade, acumulando forças, apoiando as transformações políticas e econômicas em nosso país realizadas pelos oito anos de Governo Lula e agora com o Governo Dilma.
O PCdoB se fortalece em todo o país e espera chegar em 2013, ano do seu 13º Congresso Nacional, a mais de 500 mil militantes em todo o Brasil. Em Pernambuco, já estamos organizados em mais de 100 municípios e conseguiremos aumentar nossas bancadas de vereadores e prefeitos em todo o Estado.
Em Terezinha, o PCdoB nasce do sonho de trabalhadores e trabalhadoras, estudantes, homens e mulheres que desejam uma sociedade mais justa e igualitária. O PCdoB em Terezinha é o primeiro Partido de orientação marxista-leninista da história em nosso Município e se compromete com o povo terezinhense em apresentar candidaturas à Câmara Municipal que sirvam de alternativa nas Eleições 2012.
O PCdoB é assim: um Partido vibrante, que luta em defesa dos trabalhadores, que segue um caminho rumo ao socialismo e que faz de sua vida orgânica um Partido de verdade, com participação de suas bases, com liberdade de opinião entre seus membros. O PCdoB é um Partido sem dono, ele é o Partido que pertence a Classe Operária e Camponesa, que pertence ao povo brasileiro!
PCdoB, o Partido do Socialismo!

quinta-feira, 6 de outubro de 2011

CP do Comitê Municipal do PCdoB em Terezinha realizou sua 1ª Reunião

A Comissão Política (CP) da Comissão Municipal do PCdoB em Terezinha realizou no último domingo sua primeira reunião. Entre os temas abordados, foi aprovada pelos camaradas dirigentes a proposta de elaboração de um Programa do PCdoB em Terezinha para as próximas eleições. O Programa dos comunistas em Terezinha vai abordar e propor alternativas nas áreas sociais (educação, saúde, etc) e planejar ações para o desenvolvimento do Município. Será um Programa que servirá de guia para os candidatos a vereador pela legenda comunista em Terezinha. Este Programa será discutido com a base do Partido e colocado em votação na primeira reunião ampla do Partido, com participação de todos os militantes, a ser realizada ainda neste mês de outubro.

A Comissão Política do PCdoB em Terezinha é formada pelos seguintes camaradas:
José Erlando (Presidente)
Adriano Campos (Vice-Presidente)
Clóvis Manfrini (Secretário de Organização)
Márcio Roberto (Secretário de Finanças)
Emanuel Alves (Secretário Sindical)
José Rafael (Suplente da CP)

quarta-feira, 5 de outubro de 2011

“É preciso encarar 2012 com calma e bom-senso”

Luciano_radiofolha

O modo coerente e tranquilo do PCdoB – Partido Comunista do Brasil de fazer política e exercer sua militância foi destacado pelo deputado Luciano Siqueira em entrevista concedida à Rádio Folha na manhã desta terça-feira (04). Na conversa, Luciano, que é também dirigente da legenda, avaliou ainda o cenário pré-eleitoral no Recife e em municípios da Região Metropolitana onde os comunistas se preparam para disputar o pleito do próximo ano.

Leia abaixo a íntegra da entrevista.

Rádio Folha - Em Camaragibe, o PT entregou os cargos que tinha na gestão do PCdoB, do prefeito João Lemos. Em Olinda, o PT também vai entregar os cargos que detém na gestão de Renildo Calheiros. Você é do PCdoB e deve estar acompanhando tudo de perto. Já tem alguma informação sobre isso?

Luciano Siqueira - Não, eu estou informado que em Camaragibe, de fato, os companheiros do PT pediram ao prefeito João Lemos exoneração dos seus cargos na medida em que tinham uma participação importante no governo municipal e consideraram que, na medida em que preparam uma candidatura de oposição ao campo que o prefeito lidera, eles preferiram se ausentar do governo. Quanto a Olinda eu não tenho nenhuma informação nesse sentido.

Rádio Folha - Conversei recentemente com um comunista olindense da alta cúpula que disse estar muito chateado com a posição do PT, que está lançando pré-candidatura em Ipojuca, Cabo, Paulista e também discutindo a pré-candidatura em Olinda. Ele me falou que quando chegar na questão do Recife, quando o PT exigir ou colocar na mesa a proposta de uma grande aliança o PCdoB poderia dizer que não é bem assim que a banda vai tocar. É assim que vocês vão tratar?

Luciano - Não necessariamente, não exatamente assim. Veja bem, você está falando de pré-candidatura, pré é pré, é uma proposta, uma hipótese, uma alternativa. É natural que nessa fase pré-eleitoral, sobretudo até o dia 7, quando existe a possibilidade legal de quadros que detêm mandato ou não mudarem de legenda e as composições sendo ensaiadas para as eleições do ano que vem, é natural que surja alguma ansiedade da parte de alguns. Mas, preferimos tratar esse assunto com muita tranquilidade, paciência, porque na verdade nós estamos nos aproximando de um grande desafio.

Qual é o desafio? As eleições de 2012 não podem e nem devem acumular sequelas entre as forças que compõem a Frente Popular que possam ser irreversíveis ou irremediáveis para 2014. A unidade da Frente Popular tem dado certo, tem sido importante para a construção do desenvolvimento de Pernambuco, foi e continuará sendo importante para vitórias eleitorais. Portanto, nós precisamos encarar esse período de eleições municipais com paciência, tranquilidade e compreensão. Porque a Frente Popular tem 18 partidos e é praticamente impossível que 18 partidos estejam juntos nas eleições municipais em todos os municípios, inclusive nas cidades grandes como a Capital e cidades como Olinda, Jaboatão, Camaragibe, Paulista etc.

Ora, se é próprio das eleições municipais a disputa local se dar inclusive entre forças políticas que no plano estadual ou no plano federal estão solidamente unidas, é necessário consenso, equilíbrio, maturidade para as disputas locais, sem que isso signifique fissuras, rupturas, definitivas na Frente Popular.

Rádio Folha – Você agora você está pedindo paciência, calma, mas só pelo fato do deputado Odacy Amorim ter deixado o PSB para se filiar ao PT na intenção de disputar a Prefeitura de Petrolina, ontem o ministro da Integração Nacional, Fernando Bezerra Coelho, deixou os afazeres de ministro e assinou uma carta fazendo severas críticas ao Odacy Amorim e ao PT e ainda ameaçou dizendo que, se o PT lançar Odacy Amorim lá em Petrolina o PSB lançará candidato no Recife, ou seja, a briga está lá no Sertão, mas está atingindo aqui o Cais.

Luciano - Pelo PCdoB, nós instamos as demais forças da Frente Popular a terem calma, paciência, serenidade e bom-senso. Nós não podemos responder por companheiros de outras legendas partidárias, não posso responder pelas atitudes do ministro Fernando Bezerra Coelho.

Rádio Folha – Mas, essa atitude de Bezerra Coelho é a mesma atitude que certas pessoas do seu partido, o PCdoB, em Olinda, estão pensando em tomar: “Se Tereza for candidata aqui então a gente não tem compromisso no Recife”.

Luciano – Eu desconheço isso. A principal liderança do PCdoB de Olinda é o prefeito Renildo Calheiros e o prefeito Renildo Calheiros tem se comportado exatamente com eu estou dizendo: com muita tranquilidade, com bom senso. Aliás, a experiência acumulada pelo prefeito Renildo Calheiros ao longo dos anos o credencia para ter essa atitude, que é a atitude que o PCdoB adota e recomenda a todos os seus filiados. Não creio que parta de Olinda ou de qualquer outro município nenhuma atitude de parte de líderes do PCdoB que contribua para o açodamento, para ansiedades e para fissuras que possam tornar irremediáveis a Frente Popular.

Rádio Folha - O senhor está pedindo muita paciência e muita calma, mas esse momento até o dia 7 de outubro é o momento contrário, é o momento de muita agitação, de correria, de gente indo atrás de partido e partido indo atrás de gente. O PCdoB como está correndo nesses minutos finais do prazo de filiação?

Luciano - O PCdoB abriga em suas fileiras no Recife e em todos os cento e poucos municípios onde está organizado homens e mulheres honestos, sinceros, interessados em servir ao povo e à sociedade pernambucana, seja como pretendentes às candidaturas a prefeitos, sejam como pretendentes às câmaras municipais. Aqui e acolá nós temos sido vítimas de alguma manobra ou alguma pressão deste ou daquele partido aliado no sentido de desviar a intenção de companheiros e companheiras que estavam originalmente desejosos de marchar com o PCdoB no sentido de atrai-los para suas legendas. Nós anotamos, consideramos isso inadequado, não fazemos isso com outros partidos, mas também não fazemos desse fato negativo nenhum fator de desunião no campo de forças do qual fazemos parte. Nós encaramos isso com maturidade, compreendendo que o tempo se encarrega de esclarecer quem age corretamente e quem não age e de separar o joio do trigo.

Rádio Folha - Em 2008, você foi eleito vereador do Recife em uma chapa do PCdoB. Hoje o partido discute a possibilidade de fazer um chapão com o PT, PTdoB, PTB e PSB?

Luciano – Não. O PCdoB, pela segunda vez consecutiva no Recife, vai disputar as eleições em chapa própria para vereador. Nós estamos concluindo a montagem de nossa chapa, que será uma chapa competitiva destinada a fazer bancada e haveremos de travar um bom combate, respeitando as chapas em coligação ou em separado dos demais partidos que compõem a Frente de Esquerda do Recife.

Rádio Folha - O convite para o vereador Vicente André Gomes sair do PCdoB é irreversível, pois ele está sem partido?

Luciano - Essa questão do vereador Vicente André Gomes já foi devidamente esclarecida. Não há briga e nenhum atrito sério entre o PCdoB e o vereador Vicente André Gomes, há apenas que depois de dez anos da permanência do vereador em nossas fileiras surgiu uma dificuldade de afinar o comportamento do vereador com o modo de trabalhar do PCdoB. Por essa razão, de comum acordo e de maneira pacífica, o PCdoB sugeriu que ele pudesse optar por qualquer outra legenda, com a garantia de que nós não iriamos, como não vamos, reivindicar o mandato de vereador. Nós esperamos que o vereador se abrigue em uma legenda na qual ele possa identificar uma melhor sintonia entre seu modo de agir e de fazer política e o modo da legenda na qual ele venha a se abrigar.

Rádio Folha - Depois de dez anos vocês descobriram que Vicente não é comunista?

Luciano - Não é isso. As coisas não podem ser colocadas nesses termos. Ninguém que chega ao PCdoB já é marxista, já é comunista. O partido, como todo partido, é uma escola. Muitos companheiros chegam e se entrosam e mesmo vindo de outras legendas partidárias assimilam a teoria e a vida política do partido, o modo do partido operar e ficam para sempre. Outros vivem a experiência e, é natural, ninguém é obrigado a permanecer onde está a vida inteira, isso é uma questão de fora íntimo de cada um, tanto que a legislação eleitoral estabelece que qualquer cidadão que pertença a uma agremiação partidária pode dela se desfiliar a qualquer tempo alegando a questão de foro íntimo, a vontade pessoal.

A militância partidária é um ato, uma atitude, de motivação pessoal, não pode estar submetida a nenhum tipo de constrangimento que faça com que alguém que entre em uma agremiação partidária tenha de permanecer nela a vida inteira. O ano que vem farei 40 anos de militância no nosso partido. Nunca desejei sair e espero morrer militante do PCdoB, mas respeito plenamente aquele ou aquela militante que por alguma razão, por alguma circunstância, por algum desacordo com relação ao modo do PCdoB fazer política, fazer a militância, deseje se afastar do partido. Continuarão nossos amigos, nossos companheiros de luta, considero todos eles.

Fonte: www.lucianosiqueira.com.br

terça-feira, 4 de outubro de 2011

José Reinaldo: “Nossa principal tarefa é cuidar do Partido”

A plenária final (da Conferência do PCdoB em Natal) teve a presença do Secretário Nacional de Comunicação do Partido, José Reinaldo Carvalho que proferiu uma palestra de atualização da orientação política do PCdoB nos âmbitos nacional, internacional e da vida partidária.

Sobre a questão internacional, José Reinaldo ressaltou que o mundo vive um momento de graves ameaças à independência das nações, à paz mundial e aos direitos dos povos e trabalhadores. Em sua fala, o dirigente comunista condenou veementemente as constantes agressões dos imperialistas norte-americanos e seus aliados da União Europeia — através da Otan (Organização do Tratado do Atlântico Norte — contra a Líbia.

Ele destacou que essa guerra atende unicamente aos interesses de rapina dessas potências imperialistas que pretendem se apossar do petróleo e do gás líbios e ao mesmo tempo exercer domínio estratégico sobre a importante região do Norte da África, na costa do Mar Mediterrâneo. O secretário de Comunicação reforçou que as intervenções imperialistas não estão relacionadas com as propaladas intenções humanitárias para defender os interesses do povo líbio ou para assegurar a democracia no país.

O dirigente falou ainda da justeza da luta do povo palestino, que conta com o apoio de todos os povos do mundo, para a criação do Estado da Palestina — cujo ponto alto foi o pronunciamento do presidente da Autoridade Nacional Palestina (ANP), Mahmoud Abbas, na 66ª Assembleia Geral da ONU, no último dia 23 de setembro.

Ainda sobre a questão internacional, José Reinaldo ressaltou que a atual crise econômica mundial não se limita apenas a uma questão econômico-financeira — e sim uma crise sistêmica e estrutural do próprio sistema capitalista, de longa duração e de difícil saída. Ele criticou as medidas anunciadas pelos governos conservadores e neoliberais reforçando que além de sua ineficiência, elas agravam a situação, onerando enormemente as classes trabalhadoras e a soberania nacional dos países envolvidos e instaurando um ambiente de profunda crise social que tem se refletido em grandes lutas dos trabalhadores.

Contrapondo à intensificação das agressões imperialistas em todo mundo, o secretário de Comunicação destacou o ambiente de mudanças e vitórias políticas na América Latina e a resistência dos povos do Oriente Médio contra as guerras de ocupação.

Conjuntura nacional

O representante da direção Nacional do PCdoB atualizou a orientação política do Partido — transmitindo as recentes decisões do Comitê Central, reunido entre os dias 17 e 18 de setembro. José Reinaldo ressaltou que a tarefa política do momento é reforçar o apoio político e social ao governo da presidente Dilma Rousseff, para que sejam promovidas as mudanças necessárias a fim de que o Brasil ingresse no caminho do desenvolvimento nacional com valorização do trabalho e progresso social.

Ele reforçou o acerto da recente decisão tomada pelo governo de reduzir a taxa de juros em 0,5 ponto percentual — lembrando que a medida é um passo inicial no caminho de mudanças de maior envergadura na política econômico-financeira do governo. De acordo com ele, a redução das taxas de juros deve ser acompanhada por uma flexibilização da contenção fiscal e de medidas relacionadas ao controle da moeda, não permitindo que o real brasileiro se valorize em relação ao dólar.

“Além de apoiar o governo no esforço para mudar a política econômica, é preciso avançar na realização das reformas estruturais democráticas”, enfatizou. Ele disse ainda que é muito positivo que a presidente esteja alcançando altos índices de aprovação junto à opinião pública e esteja se afirmando como uma líder política com autoridade. “Este fato pode ser evidenciado com as recentes medidas tomadas por Dilma para combater a corrupção e sanear o governo. A ampla repercussão nacional junto ao povo brasileiro do discurso Dilma na abertura da Assembleia Geral da ONU é outra comprovação desse dado”.

Ele também abordou o momento favorável às lutas populares e o avanço dos movimentos sociais brasileiros — citando como exemplo a marcha de 80 mil pessoas na Avenida Paulista, em São Paulo, convocada pelo Fórum das Centrais Sindicais; a Marcha das Margaridas, em Brasília, que reuniu 70 mil mulheres trabalhadoras rurais e a marcha dos estudantes que seguiram em direção ao Banco Central para exigir mudanças na política econômica.

Do ponto de vista político, o dirigente comunista destacou a necessidade de reforçar a base de sustentação da presidente Dilma no Congresso Nacional, priorizando a criação e o reforço de um núcleo de esquerda — “que garantirá a realização das mudanças estruturais no país”.

Tarefas prioritárias do PCdoB

Finalizando sua participação na conferência, José Reinaldo expôs para os camaradas do PCdoB da capital do Rio Grande do Norte as tarefas prioritárias do Partido. Ele destacou primordialmente a necessidade de preparar o Partido para a luta eleitoral de 2012, “organizando desde já uma forte chapa de candidaturas às Câmaras Municipais, criando condições ao mesmo tempo para participar de maneira destacada das eleições majoritárias — com candidatos próprios a prefeitos ou com participação efetiva nas chapas”.

Segundo ele, as eleições municipais constituem um elo muito importante no processo de acumulação eleitoral do Partido. “São as eleições municipais que preparam as futuras eleições nacionais. Esta é a tarefa política central, ou a mais imediata do momento”.

A segunda tarefa elencada pelo secretário é a necessidade de reafirmar o apoio político ao governo da presidente Dilma para mudar a política econômica, aprofundar as mudanças sociais e fazer as reformas estruturais.

José Reinaldo falou ainda da necessidade de incrementar a luta política das massas populares — sindical, estudantil, jovens, mulheres e a luta anti-imperialista em solidariedade aos povos agredidos pelas potências e seus aliados. Nesse âmbito, ele tratou da necessidade de reforçar as organizações sociais e as articulações existentes, Fórum das Centrais Sindicais, CMS, UJS, UBM, Cebrapaz, Unegro, CTB — todas as organizações pelas quais a militância do Partido pode desenvolver a luta de massas.

Ele destacou a importância do atual momento da luta dos trabalhadores em que têm ocorrido em todo o país diversas manifestações, através das greves dos bancários, dos trabalhadores dos Correios e dos professores.

Por fim, ele falou da mais importante tarefa permanente do PCdoB que é “cuidar da menina dos olhos”, ou seja, do próprio Partido. “O momento exige o fortalecimento quantitativo e qualitativo das fileiras partidárias. O PCdoB precisa se firmar no cenário político nacional como um Partido forte, grande e influente política e eleitoralmente, com posições sólidas, enraizado nas massas populares e à frente das lutas do povo”.

Segundo ele, para isso é necessário reforçar a identidade comunista do PCdoB. “Mais e não menos ideologia é o que o Partido Comunista do Brasil precisa neste momento em que ingressa no período de celebração de seu 90º aniversário. Isto significa reforçar as posições históricas do Partido, ater-se aos seus princípios, desenvolver e difundir o Programa Socialista aprovado no 12º Congresso do PCdoB e afirmar-se como um Partido de militantes, de massas e dotado de uma estrutura orgânica formada por instâncias estáveis de organização interna — tanto de base, como de direção intermediária”.

O dirigente chamou positivamente ainda a atenção para as tarefas indispensáveis da organização e estruturação partidária, da formação e da comunicação.



Fonte: www.pcdob.org.br

segunda-feira, 3 de outubro de 2011

Agora é fato: O PCdoB em Terezinha é legalizado!

Saiu o registro do Partido Comunista do Brasil (PCdoB) em Terezinha. Agora, os terezinhenses terão uma opção de esquerda no município. O PCdoB é o primeiro Partido da Esquerda Socialista (Marxista) em nosso município e lançará candidatos à Câmara Municipal nas Eleições de 2012.
Viva o PCdoB!
Viva o Povo Terezinhense!

Veja neste endereço:
http://www.tse.gov.br/sadJudSGIP/dadosCompletosOrgaoPartidarioAction.do?action=4&tribunal=pe&noUe=TEREZINHA&sqComposicao=18944&abrangencia=MUNICIPAL&dominio=83&sqOrgaoPartidario=19005&partido=PCDOB&sgUe=26018&sgUeSup=PE

PCdoB, um Partido que luta pelo Socialismo!

Por Clóvis Manfrini (Secretário de Organização do PCdo B em Terezinha)

O Partido Comunista do Brasil é um Partido de quase 90 anos de vida, participando desde 1922 das lutas do povo brasileiro. Foi criado em 25 de março de 1922 por nove delegados, entre eles o jornalista pernambucano Cristiano Cordeiro, representando pouco mais de 300 filiados em todo o país. Nasceu da luta operária, principalmente do Movimento Anarquista e de grupos Maximalistas (bolcheviques). Ao longo dos anos 20 e 30, o PCB (sigla adotada até 1962) passou a maior do tempo na clandestinidade, tendo sofrido perseguições com a perda de muitos militantes, inclusive membros do Partido assassinados pela repressão da Ditadura Vargas.
Após a vitória dos Aliados na Segunda Guerra e a prova de força dos comunistas soviéticos liderados pelo camarada Joseph Stálin (que foi decisivo na vitória contra a besta nazista), o PCB saiu da ilegalidade e conseguiu na época a cifra de mais de 250 mil filiados, elegendo o camarada Luiz Carlos Prestes ao Senado com votação recorde e mais 14 deputados federais (entre eles o grande camarada pernambucano de Panelas Gregório Bezerra). Mas a direita reacionária não sossegou e tirou o registro do Partido em 1947
.
Depois de anos de ilegalidade, mas com participação relativamente aberta do PCB, veio o nefasto Golpe Civil-Militar de 1964. Nesse período já existiam no Brasil dois Partidos Comunistas, o Partido Comunista Brasileiro (PCB) e o Partido Comunista do Brasil (PCdoB). Nós, do PCdoB, nos reorganizamos em fevereiro de 1962 após a guinada da União Soviética rumo ao capitalismo, o que de fato aconteceu em 1991.
O PCdoB se manteve fiel ao povo trabalhador e ao marxismo-leninismo, lutando durante a Ditadura de 64 contra o regime fascista dos militares e lançando em 1968 a Guerrilha do Araguaia que trouxe importantes resultados na questão de manutenção da identidade comunista e revolucionária do PCdoB.
Com o fim da Ditadura, o PCdob foi legalizado (em 1985) e até hoje mantém seu caráter classista, de um Partido que cresce a cada ano e não perde seu rumo Socialista, baseado na Teoria Científica de Marx, Engels, Lênin e outros revolucionários que contribuiram para o desenvolvimento da Teoria Social Marxista.
Em Terezinha, o PCdoB luta por uma sociedade mais igualitária, mais humana, com maior acesso do povo a educação, saúde, lazer, cultura e segurança.
O PCdoB em Terezinha vai lançar candidatos à Câmara Municipal em 2012 e fortalecer o Poder Popular com candidaturas que honrarão o compromisso do Partido Comunista do Brasil com o povo terezinhense.
PCdoB, um Partido forte, em expansão, de luta pelo Socialismo!

Renato Rabelo: “O PCdoB é um Partido em expansão”

O dirigente iniciou seu pronunciamento traçando o perfil do Partido, destacando a capacidade dos comunistas de ampliar sua militância e de atrair lideranças importantes para seus quadros.
"Nosso partido, o PCdoB, é um Partido em expansão, em crescimento. É um Partido que tem nesses últimos três meses filiado muitas lideranças populares, gente de origem da academia, do meio operário, do meio sindical, da juventude, que é uma área em que o nosso Partido tem uma grande influência, e é um orgulho para nós que o PCdoB, que é um partido dos trabalhadores, tenha essa marca da juventude e das mulheres", afirmou.
Renato Rabelo destacou também a contribuição de Pernambuco para a expansão do Partido. "Aqui, o PCdoB tem tido também essa capacidade de filiar lideranças importantes, representativas da sociedade do Estado e do Recife".
Segundo ele, o número de filiações ainda pode aumentar. "Vejo a possibilidade de até o início de outubro o partido filiar ainda muitas lideranças importantes e essa possibilidade existe pelo Brasil afora".
Renato citou também os resultados do atual ciclo de conferências. "Nós temos mobilizado nessas conferencias, militantes que sempre compõem uma organização partidária que a essa altura já chegou a 132 mil militantes", comemorou.
Leia abaixo resumo dos principais temas abordados por Renato Rabelo no Recife.

Resolução do CC

"Na última reunião do Comitê Central, o nosso partido tirou uma resolução, que eu considero da mais alta importância porque essa resolução define nesses quase nove meses de governo da presidenta Dilma a primeira posição oficial do Partido Comunista do Brasil acerca do governo da presidenta Dilma. É uma resolução que compreende toda a realidade do mundo atual e do Brasil. É um esforço de sintetizar questões importantes que se relacionam".

Crise mundial

"A grande crise do capitalismo iniciada em 2007/2008 continua regendo e, de certa forma, definindo a dinâmica econômica, financeira, social e política do mundo. É uma crise que perpassa todo o mundo e o Brasil evidentemente sofre o impacto dessa crise. É, portanto, uma crise que influi na dinâmica desde a política, a economia, passando pelos aspectos sociais.
Então, nós não podemos compreender a realidade política de hoje abstraindo a dimensão, as particularidades e o conteúdo próprio dessa crise iniciada em 2008, a terceira grande crise desde o século 19. Essa é uma categoria em que o PCdoB trabalha.
Só que essa terceira grande crise do capitalismo, surge, desponta, evolui, em um mundo em transição, que é uma outra categoria em que o PCdoB já vinha trabalhando antes desta crise. Por isso mesmo que nós temos acentuado que a primeira grande questão como foco da nossa análise, da nossa compreensão é que a terceira grande crise do capitalismo ela se dá em um mundo em transição.
O mundo em transição era um mundo que, por um lado, já apresentava um declínio progressivo, gradativo, relativo da maior potência do mundo de hoje, que são os EUA, e de outro lado a ascensão de outros países, de outros focos de dinâmica crescente de desenvolvimento, que é o chamado Brics, sobretudo, a República Popular da China, que hoje é a segunda maior potência do mundo, rivalizando com os Estados Unidos e ultrapassando inclusive o Japão, o que evidentemente repercute no plano político, tendo portanto um papel importante na geopolítica mundial.
A terceira grande crise apressa esse processo de transição, pois atinge em cheio o centro do capitalismo, os EUA, a Europa e o Japão. Por outro lado, vem favorecendo, isso é o paradoxo da atual situação, o desenvolvimento de países como a China, a Índia, a Rússia, o Brasil e a África do Sul, que compõem o chamado Brics. Esse é o paradoxo da atual situação.

Governo Dilma

A nossa presidenta assume o governo no bojo de uma crise que já vinha de 2008, da qual de certa forma o governo Lula se saiu bem. É um governo novo, que procura conquistar autoridade, liderança, e ao mesmo tempo sofre o impacto de uma recidiva da crise mundial. Portanto, é um governo que nós temos de considerar essas condições. É um governo que tem o desafio de ir além do governo Lula porque é um governo de continuidade. Mas, não pode ser apenas um governo de continuidade porque vai paralisar. Todo na vida requer avanço e o grande desafio deste governo é avançar.
E nós compreendemos que o governo Dilma vem firmando ao longo desses quase nove meses a sua autoridade e a sua liderança. Nós podemos dizer que a presidenta Dilma comanda todo o governo. Ela é respeitada por todos os ministros e pouco a pouco ela vai se impondo na base político de apoio, que é muito ampla e heterogênea.
E, sobretudo, ela não se envolveu com essa tentativa da oposição - que tem a parte institucional, que são os partidos, e a parte midiática, que age sempre no sentido de oposição - de, num primeiro momento, colocar uma clivagem entre o governo Dilma e o governo Lula, explorar contradições entre um governo e outro justamente para incompatibilizar o governo da presidenta Dilma com o presidente Lula. Em um segundo momento, a oposição institucional-midiática procurou incompatibilizá-la com a base de apoio do governo, colocando com centro da agenda do governo a chamada "faxina". Mas, Dilma não se deixou envolver por isso.

Novo pacto político

É necessário um novo acordo em cujo centro esteja o governo, os trabalhadores e os empresários da produção, os empresários nacionais. Esse é o novo acordo, esse é o acordo político para nós mudarmos a política macroeconômica, abrir de fato o caminho do desenvolvimento econômico sustentável no Brasil. É também o caminho para conseguirmos maiores êxitos e avanços reais do governo.
Por isso, que o centro do embate político atual é exatamente a formação desse novo pacto político que leve em conta a soberania do País, o desenvolvimento do País e que alcancemos de fato uma economia moderna, uma indústria moderna com alto valor agregado para que o Brasil não seja um simples exportador de matéria prima e de commodities.
Esse é o caminho e isso passa por essa compreensão política. Não é simplesmente a gente compreender que é só caminho econômico. O caminho econômico para o desenvolvimento passa por um novo acordo, por um novo arranjo político em que esteja no centro não mais os círculos financeiros mais dominantes e sim os empresários da produção, os empresários nacionais, os trabalhadores. Esse é o caminho político para que a gente abra esse novo caminho.
Num quadro como esse, portanto, se abre a possibilidade de construirmos esse novo pacto político e o apoio dos movimentos sociais para isso é muito importante. O apoio do movimento sindical, da juventude, das mulheres, de todos os movimentos populares, nesse momento, é muito importante. A formação de novo pacto político tem de ter o respaldo dos movimentos sociais. Esse novo pacto tem nos movimentos sua força motriz, sua sustentação política e social.

Eleições 2012

O PCdoB tem como projeto político mais importante e imediato o projeto 2012. 2012 para nós é muito importante porque são eleições de base, são eleições municipais feitas pela base. É exatamente nessa fase que o Partido pode acumular forças e o nosso Partido vem nesse processo de acumulação de forças.
De 2004/2006 para cá o Partido passou a investir de forma crescente nas eleições majoritárias. Portanto, o partido não pode participar dos embates político-eleitorais parcialmente. Nós tínhamos de participar de forma plena. E isso nós começamos, sobretudo, de 2004/2006 para cá.
Agora, nós vamos fazer um investimento muito maior do que os que foram feitos em 2008 e 2010. A possibilidade agora é de nós elegermos prefeitos em cidades médias e capitais importantes. Portanto, nós vamos dar um passo além do que demos em 2008. Hoje nós temos candidaturas fortes, com grandes possibilidades em capitais importantes, como Porto Alegre e São Luís. Nós temos candidatos fortes a prefeito também em São Paulo (SP), Salvador (BA) e Rio Branco (AC). Todos com grandes possibilidades de êxito. Em Pernambuco, nós vamos ter candidaturas a prefeito de municípios importantes.
E o Partido surpreende, cresce, e desempenha um papel crescente, acumulando forças. Por isso, para nós as eleições de 2012 tem uma grande importância nesse processo de acumulação de forças e nós vamos participar em cerca de 32 cidades médias com possibilidades de viabilidade dessas candidaturas.

Fonte: Site de Luciano Siqueira

sábado, 1 de outubro de 2011

Eleições 2012

Oposição ao prefeito Alexandre Martins reorganiza mais um partido para disputa

Depois do anúncio de pré-candidaturas que farão parte da base de apoio à reeleição do prefeito Alexandre Martins (PR), a Oposição em Terezinha, que já tinha reorganizado o PSDB, lança o Democratas (DEM, ex-PFL). O DEM em Terezinha estava sem vigência e agora tem nova Comissão Provisória, tendo como presidente a atual secretária de saúde de Terezinha Nadir Ferro.
Agora, o quadro partidário em Terezinha ganha mais uma agremiação. O Democratas é o nome adotado pelo antigo PFL, que também se chamou PDS e ARENA durante a Ditadura Civil-Militar. O DEM é hoje um partido em decomposição, principalmente depois da criação do PSD, em Pernambuco dirigido pelo ex-democrata André de Paula. O DEM representa o que tem de mais conservador na pol´tica brasileira e é oposição ferrenha da presidente Dilma e contra o ex-presidente Lula.