As eleições municipais se avizinham, vivemos o momento que antecede as convenções partidárias (que acontecerão em junho) e muito se especula. Sobre tudo – principalmente sobre o que se suponha seja a melhor alternativa para esta ou aquela cidade.
Em geral, aos que não vivem o cotidiano das relações interpartidárias nem estão familiarizados com os escaninhos da política, parece não haver distância entre o desejo e a possibilidade de realiza-lo.
Mas a realidade é bem outra. Na luta política nada se dá em linha reta e nem sempre as coisas ficam claras para todos os atores envolvidos, assim como o meio de campo frequentemente se embaralha em razão de interesses conflitantes (legítimos). Faz-se o que possível, não necessariamente o desejável.
Numa situação emblemática de defasagem entre o desejável o que se mostrou possível, uma amiga me endereçou comentário em que citava, com propriedade, frase célebre de Martin Luther King: “Talvez não tenhamos conseguido fazer o melhor, mas lutamos para que o melhor fosse feito. Não somos o que deveríamos ser, mas somos o que iremos ser.”
E caminhamos por onde é necessário, acrescento. Convivendo com o contraditório, tal como ensina Castro Alves numa carta a Regueira Costa: “Trevas e luz. Tormentas e bonanças. Amargos e ambrosias... É assim que eu vivo... A dor e o prazer são as únicas afirmações da existência... Convenço-me então de que existo.”
Importa é ter perspectiva clara, nitidez de propósitos e compreensão exata dos obstáculos a transpor. E uma boa dose de paciência, pois quem quer construir algo importante a muitas mãos há que convencer e mobilizar vontades. Imposição pela força dificilmente leva a bons resultados.
Demais, se o que se pretende não pode ser alcançado agora, porque se mostra inviável unir consciências e vontades na mesma direção, nada impede que se faça possível no futuro.
Toda essa digressão, com a permissão dos que me leem, vem a propósito das inúmeras composições políticas que se farão até meados de maio, aqui e alhures, tendo em vista o pleito municipal. Nós do PCdoB pelejamos por coalizões comprometidas com o ideário de uma cidade mais humana e nos dispomos a percorrer os caminhos que a vida permitir, sem sectarismos nem preconceitos. Preservando, contudo, nossa visão de mundo e nossas intenções essenciais.
.
Qual a sua opinião?
Mas a realidade é bem outra. Na luta política nada se dá em linha reta e nem sempre as coisas ficam claras para todos os atores envolvidos, assim como o meio de campo frequentemente se embaralha em razão de interesses conflitantes (legítimos). Faz-se o que possível, não necessariamente o desejável.
Numa situação emblemática de defasagem entre o desejável o que se mostrou possível, uma amiga me endereçou comentário em que citava, com propriedade, frase célebre de Martin Luther King: “Talvez não tenhamos conseguido fazer o melhor, mas lutamos para que o melhor fosse feito. Não somos o que deveríamos ser, mas somos o que iremos ser.”
E caminhamos por onde é necessário, acrescento. Convivendo com o contraditório, tal como ensina Castro Alves numa carta a Regueira Costa: “Trevas e luz. Tormentas e bonanças. Amargos e ambrosias... É assim que eu vivo... A dor e o prazer são as únicas afirmações da existência... Convenço-me então de que existo.”
Importa é ter perspectiva clara, nitidez de propósitos e compreensão exata dos obstáculos a transpor. E uma boa dose de paciência, pois quem quer construir algo importante a muitas mãos há que convencer e mobilizar vontades. Imposição pela força dificilmente leva a bons resultados.
Demais, se o que se pretende não pode ser alcançado agora, porque se mostra inviável unir consciências e vontades na mesma direção, nada impede que se faça possível no futuro.
Toda essa digressão, com a permissão dos que me leem, vem a propósito das inúmeras composições políticas que se farão até meados de maio, aqui e alhures, tendo em vista o pleito municipal. Nós do PCdoB pelejamos por coalizões comprometidas com o ideário de uma cidade mais humana e nos dispomos a percorrer os caminhos que a vida permitir, sem sectarismos nem preconceitos. Preservando, contudo, nossa visão de mundo e nossas intenções essenciais.
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